O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio. O indiciamento é referente ao que ocorreu no domingo, dia (23), quando dois agentes da PF foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão e outros dois que estavam numa viatura, mas não chegaram a ser atingidos.
O político foi autuado por atacar com fuzil e granadas os agentes que foram a Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Jefferson cumpria prisão domiciliar e acabou descumprindo alguns requisitos entre eles passar orientações a dirigentes do PTB, usar as
redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que
atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármem Lúcia.
Na
chegada dos agentes da PF, às 11h da manhã, Jefferson jogou duas granadas e deu
tiros de fuzil aos agentes. Foram oito horas até a rendição, que ocorreu às
19h.
O
presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro repudiou as ofensas a Cármen
Lúcia e a ação armada.
O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.
Por conta do descumprimento, o Exército abriu processo administrativo para apurar o caso e a Polícia Federal instaurou inquérito na esfera criminal.
Jefferson está
no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, e vai passar por audiência de
custódia na tarde desta segunda-feira (24) na Justiça Federal.
Redação - Eduarda Mantovani
Foto: Reprodução Internet