O líder da
Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi morto em um ataque dos Estados Unidos no
Afeganistão no último fim de semana, conforme relatou o presidente norte-americano, Joe
Biden, na segunda-feira (1º).
Zawahiri era
um cirurgião egípcio que tinha uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça
e ajudou a coordenar os ataques de 11 de setembro de 2001 que mataram quase 3
mil pessoas nos EUA.
As autoridades
norte-americanas, falaram sob condição de anonimato e afirmaram que os EUA
realizaram um ataque de drone em Cabul, a capital afegã, às 6h18 no horário
local.
"Agora
a justiça foi feita e esse líder terrorista não existe mais", disse Biden
em declaração na Casa Branca.
A
inteligência dos EUA determinou com "alta confiança" que o homem
morto era Zawahiri e que não havia nenhuma outra vítima no ocorrido.
"Zawahiri continuava a representar uma ameaça ativa às pessoas, aos interesses e à segurança nacional dos EUA", disse o funcionário em uma teleconferência. "Sua morte é um golpe significativo para a Al Qaeda e degradará a capacidade de operação do grupo."
O ataque de
drone é o primeiro ataque conhecido dos EUA no Afeganistão desde que tropas e
diplomatas dos EUA deixaram o país em agosto de 2021.
Acredita-se que Zawahiri, com outros membros de alto escalão da Al Qaeda, tenha planejado o ataque de 12 de outubro de 2000 ao navio USS Cole no Iêmen, que matou 17 marinheiros norte-americanos e feriu mais de 30 outros, disse o site Rewards for Justice. E ainda, que foi indiciado nos EUA por participação nos atentados de 7 de agosto de 1998 contra as embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia que mataram 224 pessoas e feriram mais de 5.000.
Texto: Eduarda Mantovani
Foto: Agência Brasil