O Ministério da Saúde recomenda
que gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias pós parto) e lactantes, ou seja,
que amamentam, usem máscara e camisinha em todos os tipos de relação sexual
para prevenir a varíola dos macacos, também chamada de monkeypox. A nota
técnica com as orientações foi publicada na segunda-feira, dia (1), data em que
comemorado o Dia Mundial do Aleitamento Materno.
“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX no Brasil e no mundo,
associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea,
recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: Mantenham uso de
máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente
contaminados com o vírus; Usem preservativo em todos os tipos de relações
sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem
sido a mais frequente”, diz a nota técnica.
O Brasil registrou a primeira
morte por varíola dos macacos na última quinta-feira dia (28), um homem de 41
anos. A OMS, decretou a doença “emergência de saúde global”, no sábado
dia (23). No país atualmente são 18 mil casos e 5 mortes, conforme dados
relatados pela organização.
Contaminação e
sintomas da doença
A varíola dos
macacos ou monkeypox é transmitida de uma pessoa para outra, por contato de
lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados
como roupas e roupas de cama.
Os sintomas são:
dor de cabeça, febre e calafrios, dores musculares, feridas na pele, ganglios linfáticos
inflamados e esgotamento (cansaço), se você sentir um ou mais desses
sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima.
Até o momento não
tem vacina para a doença, mas o que conforta é que essa varíola não é tão letal
quanto a varíola humana de 1980, a varíola dos macacos é menos
contagiosa.
Texto: Eduarda Mantovani
Foto: Divulgação / CUT