A dupla Maiara e Maraísa e a empresa WorkShow, que cuida da carreira das sertanejas — e também era responsável pelo
empresariamento de Marília Mendonça —, estão impedidos pela Justiça de usar a
marca 'A Patroa', ou melhor "As Patroas". Uma liminar determinou que
qualquer utilização da marca, seja em publicidades, eventos, por meio físico ou
virtual, ocorrerá em multa no valor de R$ 100 mil por utilização.
De acordo com a coluna Splash da Uol, que
teve acesso ao documento deferido pelo juiz substituto Argemiro de Azevedo
Dutra, da 2ª Vara Empresarial de Salvador, Bahia. A decisão foi proferida no
dia 8 de junho.
A determinação ocorreu após a cantora baiana Daisy Soares ter sido reconhecida como proprietária da marca. Ela denunciou o uso indevido pelas sertanejas e explicou ter a mesma proposta artística das cantoras nacionalmente conhecidas, levantando a bandeira da defesa do poder feminino e conquistas da mulher. Daisy Soares entrou na Justiça alegando que desde 2013 se apresenta como "A Patroa" e que foi ganhando espaço com o nome no mundo musical.
A baiana revela na ação que soube que
Wander Oliveira, empresário de Marília Mendonça, fez um pedido ao INPI de
registro da marca 'Patroas' nas mesmas especificações dela. Ela conta ter
entrado em contato, mas o empresário teria explicado que usaria apenas para uma
festa. Porém, o projeto 'As Patroas' foi ganhando outras proporções.
Então, ela conseguiu uma antecipação de tutela,
ou seja, conquistou o direito total da marca antes mesmo do fim do processo por
conta de danos ou riscos.
Apesar da tutela de proibição do uso da marca 'As Patroas', Maiara e Maraisa e a Workshow ainda não sofreram com uma sentença final e definitiva do processo na Justiça, e podem reverter a decisão.